sexta-feira, 6 de julho de 2007

Convulsão

E essa guerra interior entre a consciência e o desejar
Define minha vida num constante desequilíbrio de forças,
E o não saber-me mais do que o que o espelho mostra
Faz pender-me ora a um lado
Ora a outro
E faz-me viver vertiginosamente

Em arritmia

Mas eu espero que o tempo faça desta convulsão de notas
Uma mais que perfeita melodia

E eu espero que valha então a pena
Não calar-me e insistir
Em esperar e acreditar

Só assim eu posso matar a dúvida
Que insiste em me convencer em pensar e a viver
Ao contrário da vida

Drigo