Eu escuto eu vejo eu mastigo
Cuspo o que não digiro
Vomito quando tudo é demais
E então me coloco de castigo
Acordo com sede doído cheirando parede
E é quando tudo fica chato e sem graça e
Eu perco a graça na frente do espelho
Eu perco a vontade na frente do espelho
E eu perco a fé
Mas então yeah yeah yeah,
Por milagrosa insistência
Eu acordo por decisão
E ser passa ser questão
crucial
Eu metade ar metade animal
Um pouco de tudo o que há por aí
Volto à cena
Sorrindo a quem me quer mal
Sorrindo a quem eu traí
Um pouco mais morto afinal
Eu volto à cena
Levando, sendo levado
Na espiral que me ilude
Por fazer parecer tudo tão igual
Tudo de novo
Quando nada acontece de novo
Nada se encerra
E eu sinceramente desconfio
Que saberemos jamais
Quem ganhou a batalha ou quem venceu a guerra
O que fazemos na Terra
Ou o que a Terra faz,
O que a Terra deseja e se ela planeja.
O que jaz na terra.
E onde é que a Terra jaz.