E às vezes parece o fim estar perto
E o mundo implica em que se largue tudo e se comece
Tudo de novo
Como se o fim gerasse o novo
Ler um livro novo
Começar um´outra banda
E a menina que espera na esquina adiante
Nada que adiante
E o povo derrama gasolina
Na fogueira
E a epidemia de cegueira contamina
Não nego - sou cego - e eu pago para ver
Às vezes caro demais
São Tomé perdendo contato
com a realidade
Talvez a idade atrapalhe e de fato esteja perdendo a visão
Por miopia, astigmatismo, ou por cansaço
Eu carne
Eu não aço
Eu stigmato
Sigo
Pelo calor do tato
Errando um pouco em cada ato
Até por fim
Errar de fato
E eu sigo,
Vivendo por supor
E às vezes o fim parece estar certo
E dói o futuro ser incerto
Dói a ferida ainda aberta
Dói ter que acreditar
E ter que esperar
O sol nascer
Dgo.
domingo, 12 de julho de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)